Rousseff partido na beira da Presidência Brasil

BRASÍLIA - O candidato do partido no poder na segunda volta das presidenciais do Brasil, no domingo, Dilma Rousseff, está pronta para a vitória, segundo as pesquisas dando-lhe uma incontestável liderança sobre a oposição rival José Serra.
Se as pesquisas se confirmarem, Dilma Rousseff, 62 anos, vai se tornar a primeira mulher presidente da maior economia da América Latina.
Ela está oferecendo para o sucesso popular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que constitucionalmente tem que demitir no final deste ano depois de completar seu segundo mandato consecutivo.

As últimas sondagens indicam Rousseff, chefe de gabinete de Lula anterior, tem uma vantagem de 12 a 15 pontos sobre Serra, a 68-year-old ex-governador de São Paulo.
No primeiro turno das eleições presidenciais de 03 de outubro, Rousseff recebeu 47 por cento dos votos - pouco menos da maioria necessária para evitar o segundo turno contra Serra, que ganhou 33 por cento.
Nada menos do que o desastre poderia roubar Rousseff a presidência no segundo turno, dizem analistas.

"Acho que o cenário eleitoral é definido, a menos que uma catástrofe política ocorre no final de 24 horas," o analista político Carlos de Melo, à AFP.
Rousseff foi tratado uma surpresa na primeira rodada, quando os eleitores evangélicos e católicos desertou para um evangélico Verdes derrotado candidato do partido após ser agitada por uma campanha na Internet destacando sua posição pró-aborto do passado.
Para conquistar esses eleitores de volta à frente do segundo turno, Dilma foi para o cuidado de retratar-se como uma mulher piedosa que não mudaria o aborto no Brasil lei que proíba.
Dilma e Serra estavam a fazer os seus arremessos final nacional num debate televisivo de sexta-feira. Eles eram esperados para moderarem as suas farpas dos debates anteriores, quando os argumentos se tornou agudo e evitou algumas questões controversas em favor dos insultos.
"Tem que se admitir que esta campanha eleitoral tem sido realmente um horror. A grande vítima da campanha eleitoral foi a política, com um capital P. Nós tivemos alguns momentos muito pobre", disse Melo.

Ricardo Guedes, diretor da empresa de pesquisa Sensus, Dilma Rousseff disse que a vantagem foi reforçada quando as questões do aborto e religião se apagou.
"A discussão, que se tornou emocional sobre valores, perdeu força e voltou a ser uma arena racional dos temas econômicos e políticos", disse ele.
Isso permitiu Rousseff destacar as realizações do atual governo no sentido de levantar 29 milhões de brasileiros da pobreza e supervisão de uma economia em expansão.
Cerca de 136 milhões de eleitores são chamados a votar no segundo turno de domingo. Os resultados são esperados logo após mesas próximas.
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