Brasil: Amazônia menor taxa de desmatamento no registro

* O Brasil diz que está fazendo a sua parte sobre o clima

* Policiamento, a pressão do consumidor ajuda a prevenir a exploração madeireira

* O desafio principal é criar empregos para os madeireiros desempregados


BRASÍLIA, 01 de dezembro - O desmatamento na floresta amazônica caiu para o menor nível já registrado, o governo brasileiro disse na quarta-feira, marcando o que poderia ser um divisor de águas na conservação da floresta do mundo, o maior chuva.

Os números coincidem com uma conferência do clima das Nações Unidas global no México. Lá, o Brasil quer mostrar que é uma das poucas economias importantes reduzindo significativamente as suas emissões de gases de efeito estufa, o que para ela vem principalmente da queima ou apodrecimento das árvores.

"Vamos honrar o compromisso que nós fizemos e nós não precisamos de nenhum favor. Fazemo-lo porque é nossa obrigação", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acrescentando que o mundo desenvolvido foi não concordar com reduções ambiciosas de gases de efeito estufa e não foi transparente sobre a ajuda financeira aos países em desenvolvimento.

Desmatamento caiu para cerca de 2.509 milhas quadradas (6.500 quilômetros quadrados) nos 12 meses até julho de 2010, uma queda de 14 por cento do ano antes e um pico de 11.235 milhas quadradas (29.100 km ²), em meados da década de 1990. É a menor taxa desde o início da série em 1988.

Lula criticou as nações industriais por falta de compromisso com a redução dos gases com efeito de estufa, dizendo que era uma pena que quase não chefes de estado iria participar da cúpula de Cancún.

"Não vai levar a nada", disse ele durante uma cerimônia em Brasília.

Aumento da pressão policial e de grupos de consumidores foram determinantes na redução do desmatamento. fiscalização ambiental do governo nos últimos anos, multa fazendeiros de gado e madeireiros ilegais, apreendidos seus produtos, e cortou os empréstimos bancários para eles. indústrias de carne e soja tenham declarado a proibição voluntária de produtos provenientes de áreas ilegalmente desmatadas.

A última redução do desmatamento ocorreu apesar dos preços elevados das commodities, que geralmente unidade madeireiros e criadores de gado para a floresta à procura de terras baratas.

"Tem havido uma dissociação, isto é um grande passo à frente", disse Paulo Barreto, pesquisador sênior do Imazon, em Belém "think tank". "Claro, ainda é uma taxa inaceitável, o governo precisa fazer mais para apoiar o cara pequena na floresta", disse Barreto, citando o crescente pressão da opinião pública sobre financeiros e pecuaristas como uma razão para o progresso.

DESAFIOS

A área destruída é ainda tão grande como um país pequeno e foi superior à 1.930 milhas quadradas (5.000 quilômetros quadrados) que a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira esperava.

Especialistas dizem que o progresso será mais difícil, como a exploração madeireira ocorre agora em uma escala menor e é mais difícil de detectar.

"Isso vai exigir mais investimentos do governo federal", disse Gilberto Câmara, diretor do Instituto Nacional de Estudos Espaciais, que monitora o desmatamento.


Funcionários também concorda que mais precisa ser feito para promover atividades econômicas alternativas para a região empobrecida.

"Nós não vamos manter as árvores em pé, a menos que o desenvolvimento das economias de base florestal", disse Roberto Vizentin, diretor do Ministério do Meio Ambiente, citando as empresas farmacêuticas e de cosméticos que estavam desenvolvendo produtos a partir de plantas.

"Eles precisam criar valor acrescentado e empregos na floresta, e não nas grandes cidades", disse ele durante uma cerimônia em que Lula entregou títulos de propriedade às comunidades de silvícolas.

Em 2020, o Brasil quer reduzir sua meta anual de desmatamento de 1.351 milhas quadradas (3.500 quilômetros quadrados).
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